Mais sobre o phronema da Grande Síntese na Contracultura
À Aristocracia do Espírito,
Continuando a nossa série sobre elementos da Grande Síntese inseridos dentro da contracultura, indicaremos mais obras diretamente ligados ao phronema da revolta do Espírito contra a razão. Prosseguimos com uma música da banda de Heavy Metal Judas Priest, "Beyond The Realms Of Death”, que destacamos:
Keep the world with all its sin
It's not fit for livin' in
Yeah! I will start again
It can take forever, and ever, and ever
And ever, but I'll gonna win.
Muito bem, pois sabedores que somos da necessidade em se revoltar contra às limitações da realidade, muito bem expressada pelo genial Novalis, "o mundo será como eu quero que ele seja!", este sublime sentimento de rebelião contra as limitações e pecados do mundo é declarado na música, com um importante adendo - a eterna luta contra a perversão, contra a tirania do mundo, ainda que por vários eons até a derradeira vitória do espírito.
No campo cinematográfico, ainda que não muito dentro da contracultura, encontramos a clássica e gloriosa película estrelada por Vincent Price, “The Abominable Dr. Phibes" e “Dr. Phibes Rises Again”). Além do divertidíssimo humor negro por toda a obra, vemos em Phibes, tanto no porte como nas ações, o mítico third positioner, o valoroso aristocrata do espírito contra a degeneração.
É óbvio que Vincent Price, com sua pose de verdadeiro aristocrata (o que de fato, era) de modos elegantes e postura sem-igual, ajudou na composição do mítico Doutor, pois, como todo assassino interpretado por Price, Phibes não é um grosseirão qualquer sedento por sangue, que mata armado de armas rudimentares e com muita força bruta. Pelo contrário - cada morte é repleta de simbolismo, genialidade, planejamento e coroada com uma belíssima dança.
Entretanto, sábios aristocratas, há outro elemento que nos chama mais atenção: a atitude do Dr. Phibes contra as amarras da morte. Sua vingança, planejada com base em avançada Teologia, se dá por conta de um erro humano que vitimou sua mulher. O inconformismo de Phibes, tanto contra a morte de sua esposa, demonstrado no segundo filme, quando vai em busca de sua ressurreição, tanto em sua vingança contra os malevolentes que tolheram a vida de sua amada, demonstram seu desejo de não aceitar a realidade—desejo que só é aplacado através do sangue dos pérfidos.
Por enquanto, caros confrades, recomendo que meditem a letra da música e assistam com muita atenção aos dois filmes, e prestem muita atenção nos simbolismos teológicos do primeiro. Creio que meus nobres amigos não terão apenas algumas boas horas de entretenimento, mas também ganharão uma boa oportunidade para meditação e reflexão sobre o phronema da nossa Terceira Via.
Keep the world with all its sin
It's not fit for livin' in
Yeah! I will start again
It can take forever, and ever, and ever
And ever, but I'll gonna win.
Muito bem, pois sabedores que somos da necessidade em se revoltar contra às limitações da realidade, muito bem expressada pelo genial Novalis, "o mundo será como eu quero que ele seja!", este sublime sentimento de rebelião contra as limitações e pecados do mundo é declarado na música, com um importante adendo - a eterna luta contra a perversão, contra a tirania do mundo, ainda que por vários eons até a derradeira vitória do espírito.
No campo cinematográfico, ainda que não muito dentro da contracultura, encontramos a clássica e gloriosa película estrelada por Vincent Price, “The Abominable Dr. Phibes" e “Dr. Phibes Rises Again”). Além do divertidíssimo humor negro por toda a obra, vemos em Phibes, tanto no porte como nas ações, o mítico third positioner, o valoroso aristocrata do espírito contra a degeneração.
É óbvio que Vincent Price, com sua pose de verdadeiro aristocrata (o que de fato, era) de modos elegantes e postura sem-igual, ajudou na composição do mítico Doutor, pois, como todo assassino interpretado por Price, Phibes não é um grosseirão qualquer sedento por sangue, que mata armado de armas rudimentares e com muita força bruta. Pelo contrário - cada morte é repleta de simbolismo, genialidade, planejamento e coroada com uma belíssima dança.
Entretanto, sábios aristocratas, há outro elemento que nos chama mais atenção: a atitude do Dr. Phibes contra as amarras da morte. Sua vingança, planejada com base em avançada Teologia, se dá por conta de um erro humano que vitimou sua mulher. O inconformismo de Phibes, tanto contra a morte de sua esposa, demonstrado no segundo filme, quando vai em busca de sua ressurreição, tanto em sua vingança contra os malevolentes que tolheram a vida de sua amada, demonstram seu desejo de não aceitar a realidade—desejo que só é aplacado através do sangue dos pérfidos.
Por enquanto, caros confrades, recomendo que meditem a letra da música e assistam com muita atenção aos dois filmes, e prestem muita atenção nos simbolismos teológicos do primeiro. Creio que meus nobres amigos não terão apenas algumas boas horas de entretenimento, mas também ganharão uma boa oportunidade para meditação e reflexão sobre o phronema da nossa Terceira Via.